Entenda o autoritarismo e a oligarquia Branco de Rio Grande
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Dornelles |
O Prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, da oligarquia Branco do atual PMDB (ou MDB na década 70), nomeou para a secretaria de educação Luiz Arthur Corrêa Dornelles. Dornelles foi vereador em Rio Grande no ano de 1976 pela ARENA, o partido que foi responsável por legitimar o "Golpe de 64". Nesta época MDB e ARENA eram teoricamente rivais, agora estão mais unidos que nunca para manter-se no poder em Rio Grande. Conduzem a vida local, ordenam ações, gastam recurso público dinheiro sem transparência orçamentária e participação da população nas decisões. Assim, a ditadura Branco fica marcada e destaca-se por não ouvir as demandas sociais quando a população vai às portas da prefeitura como ocorreram várias vezes pelos seus mandatos, como manifestações por melhorias nas condições de trabalho, acessibilidade, plano de carreira dos professores municipais.
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Albuquerque (esq.) e Edes Cunha |
Desse modo, aqueles que estranharam a "homenagem a Golbery do Couto e Silva", uma das principais figuras políticas deploráveis do Brasil na viabilização do "Golpe de 64", podem começar a encaixar as peças e entender o porquê do descaso com a democracia por Branco. Ainda mais que Fábio conta com outro membro da ditadura no alto escalão do seu governo. Sim, o atual chefe de gabinete do prefeito, Edes Cunha, que era secretário geral de governo de Janir Branco, antecessor de Fábio, também era membro da ARENA e foi vereador no mesmo período que Dornelles. Não bastando estes, Renato Espindola Albuquerque, outro membro histórico por participar das administrações dos Branco também assumiu cargo de vereador pela ARENA em 76. Agora, contemporâneos, os todos se servem dos recursos públicos para custear suas vidas, mais um mau usod dos recursos públicos. Estes são alguns membros da política que deve ser deixada para o passado, tão passado quanto o documento que segue de sua posse, disponível em
http://www.tre-rs.gov.br/upload/21/Municipais_Rio_Grande1976.PDF
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Membros da ARENA indicados por Fábio Branco |
Um tema importante como a educação ainda segue sendo tratado com descaso, desde o plano de carreira dos professores ao pagamento do piso nacional. Isso não pára por aí, pois faltam bibliotecas qualificadas com sistema de internet à disposição da comunidade, acompanhamento pedagógico adequado, funcionários para a manutenção das escolas, infraestrutura, acessibilidade. Porém, isso não surpreende, pois a cidade que possui uma administração baseada no coronelismo, secretário da educação e chefe de gabinete do prefeito oriundos do partido da ditadura, que serviu de base ao golpe militar, jamais poderia surpreender na evolução democrática.
O PSOL Rio Grande compromete sua candidatura à Prefeitura Municipal em integrar a cidade à zona rural, valorizando a educação e os profissionais desta área, tratando este tema com prioridade, pois será de escolas qualificadas que sairão cidadãos capazes de mudar a sociedade. O PSOL não tem receio de comprometer-se com o piso nacional, pois se o governo do PT no Rio Grande do Sul não paga, não significa que é impossível, significa apenas que PT e PMDB apesar de estar juntos nacionalmente não se importam com educação de qualidade. Além disso, discutiremos e construiremos um plano de carreira justo junto com a comunidade docente e um plano de adequação da estrutura física das escolas.
Rio Grande é uma cidade que cresce, mas não se desenvolve. Isso não é por falta de recursos financeiros ou humanos no município, isso está diretamente vinculado as sucessivas administrações baseadas em trocas de favores, manutenção do poder e ausência de transparência na aplicação dos recursos públicos. Desde 1996 a mesma família administra a prefeitura, empregando erroneamente os recursos públicos, dificultando a vida da população desde atendimento à saúde às esburacadas vias de transporte com ônibus "integrados" caros, demorados e sem licitação para prestação do serviço.
O "Golpe de 64" e os partidos envolvidos até hoje
O "Golpe de 1964" perpetuou um dos grandes traumas na vida democrática dos brasileiros. Neste capítulo da República brasileira diversos episódios antidemocráticos foram reproduzidos, a mídia foi controlada pelo Estado que estava nas mãos de ditadores vinculados às Forças Armadas que tomaram o poder. Daí em diante o cenário foi caótico, cruelmente o tempo passava a destroçar a população, desde tortura até a morte de diversas pessoas que militavam pela democracia e liberdade de expressão.
Atualmente, ou segundo a Constituição de 1988, vivemos em um País "democrático", laico e pluripartidário, mas nos anos 60, através do Ato Institucional nº 2, os partidos políticos foram limitados a apenas dois, Movimento Democrático Brasileiro (MDB = dizia sim ao governo) e Aliança Renovadora Nacional (ARENA = dizia sim SENHOR ao governo) que foi criada para sustentar a política nacional da ditadura no Brasil. Mas não pense que isso não se reflete neste momento na "pseudo-democracia" que vivemos, pois até hoje diversos políticos ligados a ARENA ainda fazem parte das decisões políticas que nos cercam.
Estes dois partidos existiram até 20 de setembro de 1979 quando o pluripartidarismo voltou ao Brasil pela lei nº 6.767, gerando de seus embriões o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido Democrático Social (PDS). Posteriormente, um grupo que deixou o PDS formou a "Frente Liberal" que recebeu o nome de Partido da Frente Liberal (PFL), atual DEM. O restante PDS, posteriormente, tornou-se Partido Progressista Renovador (PPR), alterando seu nome para Partido Progressista Brasileiro (PPB), atual Partido Progressita (PP).
O PSOL Rio Grande surge como opção COERENTE
Rio Grande possui uma rica história, com pessoas que exemplam positivamente nossa comunidade a nível nacional, mas a atual oligarquia quer se manter no poder. Nós podemos mudar essa realidade, JUNTOS a sociedade terá vez para sua voz.
O PSOL Rio Grande baseia-se nisso para se apresentar como outra opção, diferente das duas habituais. A opção da COERÊNCIA, lutando sempre pela democracia, pois o PSOL é feito por pessoas simples. Brasileiros que acreditam na melhoria do País.
Seja protagonista da história na nossa cidade!
Vote 50, vote PSOL!
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