quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Psol 50 - Outro Mundo começa por Rio Grande


Publio Ferrari, candidato do PSOL à Prefeitura de Rio Grande
"Honraremos nossos compromissos com a política séria, ética, transparente e transformadora. Os cinturões de misérias em torno de nossas cidades surgiram por conta do êxodo rural, provocado pelo sistema capitalista, perverso e selvagem, no Brasil fortemente introduzido a partir do golpe militar de 1964, e consolidado pelo criminoso Ato Institucional nº5 - o famigerado 'AI 5'."


Psol 50 - Outro Mundo começa por Rio Grande

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Prefeito do Rio Grande emprega MEMBRO$ do partido DA DITADURA

Entenda o autoritarismo e a oligarquia Branco de Rio Grande
Dornelles
O Prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, da oligarquia Branco do atual PMDB (ou MDB na década 70), nomeou para a secretaria de educação Luiz Arthur Corrêa Dornelles. Dornelles foi vereador em Rio Grande no ano de 1976 pela ARENA, o partido que foi responsável por legitimar o "Golpe de 64". Nesta época MDB e ARENA eram teoricamente rivais, agora estão mais unidos que nunca para manter-se no poder em Rio Grande. Conduzem a vida local, ordenam ações, gastam recurso público dinheiro sem transparência orçamentária e participação da população nas decisões. Assim, a ditadura Branco fica marcada e destaca-se por não ouvir as demandas sociais quando a população vai às portas da prefeitura como ocorreram várias vezes pelos seus mandatos, como manifestações por melhorias nas condições de trabalho, acessibilidade, plano de carreira dos professores municipais.

Albuquerque (esq.) e Edes Cunha
Desse modo, aqueles que estranharam a "homenagem a Golbery do Couto e Silva", uma das principais figuras políticas deploráveis do Brasil na viabilização do "Golpe de 64", podem começar a encaixar as peças e entender o porquê do descaso com a democracia por Branco. Ainda mais que Fábio conta com outro membro da ditadura no alto escalão do seu governo. Sim, o atual chefe de gabinete do prefeito, Edes Cunha, que era secretário geral de governo de Janir Branco, antecessor de Fábio, também era membro da ARENA e foi vereador no mesmo período que Dornelles. Não bastando estes, Renato Espindola Albuquerque, outro membro histórico por participar das administrações dos Branco também assumiu cargo de vereador pela ARENA em 76. Agora, contemporâneos, os todos se servem dos recursos públicos para custear suas vidas, mais um mau usod dos recursos públicos. Estes são alguns membros da política que deve ser deixada para o passado, tão passado quanto o documento que segue de sua posse, disponível em http://www.tre-rs.gov.br/upload/21/Municipais_Rio_Grande1976.PDF

Membros da ARENA indicados por Fábio Branco
Um tema importante como a educação ainda segue sendo tratado com descaso, desde o plano de carreira dos professores ao pagamento do piso nacional. Isso não pára por aí, pois faltam bibliotecas qualificadas com sistema de internet à disposição da comunidade, acompanhamento pedagógico adequado, funcionários para a manutenção das escolas, infraestrutura, acessibilidade. Porém, isso não surpreende, pois a cidade que possui uma administração baseada no coronelismo, secretário da educação e chefe de gabinete do prefeito oriundos do partido da ditadura,  que serviu de base ao golpe militar, jamais poderia surpreender na evolução democrática. 

O PSOL Rio Grande compromete sua candidatura à Prefeitura Municipal em integrar a cidade à zona rural, valorizando a educação e os profissionais desta área, tratando este tema com prioridade, pois será de escolas qualificadas que sairão cidadãos capazes de mudar a sociedade. O PSOL não tem receio de comprometer-se com o piso nacional, pois se o governo do PT no Rio Grande do Sul não paga, não significa que é impossível, significa apenas que PT e PMDB apesar de estar juntos nacionalmente não se importam com educação de qualidade. Além disso, discutiremos e construiremos um plano de carreira justo junto com a comunidade docente e um plano de adequação da estrutura física das escolas.

Rio Grande é uma cidade que cresce, mas não se desenvolve. Isso não é por falta de recursos financeiros ou humanos no município, isso está diretamente vinculado as sucessivas administrações baseadas em trocas de favores, manutenção do poder e ausência de transparência na aplicação dos recursos públicos. Desde 1996 a mesma família administra a prefeitura, empregando erroneamente os recursos públicos, dificultando a vida da população desde atendimento à saúde às esburacadas vias de transporte com ônibus "integrados" caros, demorados e sem licitação para prestação do serviço.

O "Golpe de 64" e os partidos envolvidos até hoje
O "Golpe de 1964" perpetuou um dos grandes traumas na vida democrática dos brasileiros. Neste capítulo da República brasileira diversos episódios antidemocráticos foram reproduzidos, a mídia foi controlada pelo Estado que estava nas mãos de ditadores vinculados às Forças Armadas que tomaram o poder. Daí em diante o cenário foi caótico, cruelmente o tempo passava a destroçar a população, desde tortura até a morte de diversas pessoas que militavam pela democracia e liberdade de expressão.

Atualmente, ou segundo a Constituição de 1988, vivemos em um País "democrático", laico e pluripartidário, mas nos anos 60, através do Ato Institucional nº 2, os partidos políticos foram limitados a apenas dois, Movimento Democrático Brasileiro (MDB = dizia sim ao governo) e Aliança Renovadora Nacional (ARENA = dizia sim SENHOR ao governo) que foi criada para sustentar a política nacional da ditadura no Brasil. Mas não pense que isso não se reflete neste momento na "pseudo-democracia" que vivemos, pois até hoje diversos políticos ligados a ARENA ainda fazem parte das decisões políticas que nos cercam.

Estes dois partidos existiram até 20 de setembro de 1979 quando o pluripartidarismo voltou ao Brasil pela lei nº 6.767, gerando de seus embriões o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido Democrático Social (PDS). Posteriormente, um grupo que deixou o PDS formou a "Frente Liberal" que recebeu o nome de Partido da Frente Liberal (PFL), atual DEM. O  restante PDS, posteriormente, tornou-se Partido Progressista Renovador (PPR), alterando seu nome para Partido Progressista Brasileiro (PPB), atual Partido Progressita (PP).


O PSOL Rio Grande surge como opção COERENTE
Rio Grande possui uma rica história, com pessoas que exemplam positivamente nossa comunidade a nível nacional, mas a atual oligarquia quer se manter no poder. Nós podemos mudar essa realidade, JUNTOS a sociedade terá vez para sua voz.


O PSOL Rio Grande baseia-se nisso para se apresentar como outra opção, diferente das duas habituais. A opção da COERÊNCIA, lutando sempre pela democracia, pois o PSOL é feito por pessoas simples. Brasileiros que acreditam na melhoria do País.

Seja protagonista da história na nossa cidade!



Vote 50, vote PSOL!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Biblioteca Rio-Grandense completa 166 anos

A biblioteca mais antiga do Rio Grande do Sul completa 166 anos de contribuição à comunidade riograndina. Fundada em 1846, idealizada por João Barbosa Coelho, sendo instituída como Gabinete de Leitura. Passa ao status da biblioteca em 1878, onde recebe o nome de Biblioteca Rio-Grandense.

Caracterizada por ser uma instituição privada, dificuldades financeiras potencializam os problemas como falta de espaço, climatização, atualização de acervo. Local típico dos encontros de jovens alunos secundaristas para realizar trabalhos escolares, acervo aos acadêmicos na reconstrução histórica a biblioteca Rio-Grandense dispõem de vasto acervo, contando com muitas "obras raras".

Porém, isso não impede suas atividades, baseada na superação daqueles colaboradores, para servir a população. Seu acervo conta com mais de 450.000 títulos catalogados, além de um prédio que colabora com a roteiro turístico de nossa cidade.

Para comemorar a data de aniversário, a diretoria promove hoje uma exposição abordando "A Guerra do Contestado" e dois personagens, Barão do Rio Branco e Jorge Amado. Mais informações podem ser obtidas diretamente no site da biblioteca em http://www.bibliotecariograndense.com.br . Associe-se também e colabore com esta importante casa.

O desenvolvimento de Rio Grande passa pela atuação parceira da Prefeitura Municipal do Rio Grande e da Câmara Municipal de Vereadores, buscando investindo e buscando recursos para colaborar efetivamente com a manutenção dos dos pontos culturais e dos turísticos.

Além disso, revitalizar, reestruturar e conservar as bibliotecas públicas contidas nas escolas municipais, tornando-se local de referência para pesquisas e diversão, onde os estudantes possam ter acesso a computadores com internet, revistas, jornais é compromisso do PSOL com a comunidade.

O PSOL assume compromisso público com a biblioteca Rio-Grandense e com as bibliotecas das escolas municipais do Rio Grande.
O PSOL é parceiro na luta pela cultura!

A diferença começa em atos como no momento de votar. Uma ação de grande poder de mudança.

Rio Grande PODE MAIS!

Vote 50, vote PSOL!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nota do PSOL sobre o julgamento do MENSALÃO


A imprensa brasileira tem dado grande destaque ao julgamento da ação nº 470 no Supremo Tribunal Federal, ação que julgará os envolvidos com o esquema conhecido como “mensalão” e que consistia no desvio de recursos públicos para o pagamento de campanhas eleitorais e parlamentares em troca de apoio no Congresso Nacional ao governo Lula.
Ao contrário do que tem sido afirmado pelos partidos que compõe a base do governo Dilma, o mensalão não é apenas uma ficção da imprensa com o objetivo de desestabilizar o governo liderado pelo PT. Segundo as investigações realizadas pelos órgãos de fiscalização e controle, como a Procuradoria Geral da República e o Ministério Público Federal, há indícios claros de que contratos públicos, por exemplo, com agências de publicidade como a do publicitário Marcos Valério, foram utilizados para desviar recursos públicos para o pagamento de campanhas eleitorais e compra de aliados no Congresso Nacional. Aliás, cabe lembrar que a dinâmica de compra de votos e apoio político através do desvio de recursos públicos já havia sido inaugurado pelo PSDB em Minas Gerais, quando do governo do agora Deputado Federal e ex-Governador Eduardo Azeredo, com a colaboração do mesmo Marcos Valério, que não é um novato em operações deste tipo, e copiado pelo governo de José Roberto Arruda, no caso conhecido como “mensalão do DEM”.
Assim, como vemos, o mensalão não só existiu como revelou a dinâmica da utilização de recursos públicos para a compra de aliados. As sucessivas reeleições de Roberto Jefferson e Waldemar Costa Neto como presidentes respectivamente do PTB e do PR e como chefes da distribuição das “mensalidades” às listas de parlamentares dos referidos partidos, mesmo sendo réus do mensalão, são um elemento a mais que comprovam a existência do esquema.
O mensalão, porém, não é o primeiro escândalo de corrupção vivido em nosso país. A privatização de empresas como a Vale e das companhias de telecomunicação, bem como a compra de votos para assegurar a reeleição do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, demonstram que a corrupção tinha profundas raízes nos governos tucanos. Antes deles, a cassação do ex-Presidente Collor de Mello e as denúncias contra os governos militares e o governo Sarney, já haviam demonstrado que a corrupção é um componente endêmico da política brasileira. E a atual “CPMI do Cachoeira” mostra claramente que esquemas semelhantes continuam em vigor, ou seja, empresas continuam participando direta ou indiretamente no pagamento de propina e no financiamento das campanhas dos grandes partidos em nosso país.
Portanto, o julgamento do mensalão revela, principalmente, as opções do Governo Lula e do PT em favor de uma “governabilidade” baseada em relações fisiológicas e de dependência financeira com as quais os novos inquilinos do palácio do Planalto não quiseram romper. O mensalão é a prova máxima de que o PT e seu governo abriram mão de um programa de mudanças profundas, preferindo a aliança com os partidos da ordem que chancelaram seu apoio em troca e cargos, liberação de emendas parlamentares e, neste caso, pagamento de campanhas e compra de votos. Ou seja, vícios políticos que descambaram para a corrupção aberta visando a perpetuação no poder.
Como resultado da opção política por uma governabilidade baseada em relações políticas e alianças espúrias, o PT e seu governo promoveram um profundo rebaixamento programático. Transformado em aliado do capital financeiro e do agronegócio, o PT não teve pudores em usar dos métodos historicamente rechaçados pelo próprio partido para assegurar apoio a suas medidas. Este processo simbolizou um retrocesso nos valores democráticos e republicanos, reforçando um sentimento de negação da política e da ação dos partidos.
Por isso, o PSOL expressa seu repúdio à corrupção e exige a punição de todos que, comprovadamente, tenham utilizado recursos públicos para corromper ou que foram corrompidos, cedendo seu apoio ao governo em troca de dinheiro. Ao mesmo tempo, rechaçamos o circo midiático que busca realizar um julgamento meramente moral do caso do mensalão: ele é, antes de tudo, um problema político, que revela as opções equivocadas do PT em favor deste tipo de governabilidade, opções essas que negamos, reafirmando nosso compromisso com as mudanças realizadas com o apoio das forças populares, sem interferência do poder econômico tanto nos processos eleitorais – onde ele atua para torná-los assimétricos e desiguais – quanto na forma governar, estimulando a corrupção e desmoralizando a política como atividade nobre, negando a mobilização popular como exercício da cidadania e da participação direta.
Por fim, afirmamos que para responder a esta situação e evitar que escândalos como esse se repitam, é preciso aprovar uma reforma política que impeça o financiamento privado das campanhas com punição drástica aos doadores e receptores, bem como julgar, de forma independente e baseada nos autos do processo, os envolvidos no mensalão, assegurando assim que a justiça seja feita.










Ivan Valente

Presidente Nacional do PSOL